Irmão do fogo
Enterre nas trevas do tempo
A dor que jaz em ti
São cinzas aquelas palavras
Da morte, são escravas
Encontraram elas o fim.
Irmão do fogo
Encontraste nas noites profundas
A lívida face da traição
Mas não esqueça a promessa
"A lua enganou o poeta "
Como a dor inunda o coração...
Irmão do fogo
Já não é a sua alma
Que habita tuas sombras
Já não sabes a verdade
Amor é mera saudade
Que fere e que zomba...
Irmão do fogo
Parte de ti morreu
E jaz naquele vale profundo
Não se volte para lá
Pois a alma que o fez chorar
Guarda o caminho mais impuro.
Irmão do fogo
Eu trouxe até ti, as chamas
Teus olhos brilham como espelhos
Onde antes o ódio flamejava
A esperança ascende, cálida
Revelando teus segredos!
***


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