Em teus olhos desejei ver o último arrebol
Em teus braços esperaria por mais um fim do mundo
Teus lábios eu beijaria como a Lua arrosta o Sol
Eu a deixaria para sempre, meu segredo mais profundo...
Eu a abandonaria distante de minhas trevas
E me atiraria nas rochas do tempo
Se te fizesse mal, minha donzela
Meu perdão seria seu esquecimento...
Eu a descrevi para o Deus das Eras
E fez a Providência, as flores mais lindas
Por isso a amo por todas as primaveras
Mas amaria nos invernos, nas tardes mais frias...
No desconhecido, eu te espero
E sonho ainda... e sonho ainda.
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