sábado, 3 de fevereiro de 2024

Lugares Vazios

 
O assovio do vento percorreu a penumbra

A face do escuro faz-me descansar

Em lugares vazios a solidão tão profunda

Ocultou, entre os véus, a luz do luar.

 

Em lugares sombrios, de  inaudito silêncio

Fenecem as almas há muito esquecidas

Dormem amparadas nas veias do tempo

Guardam os versos que descrevem as ninfas!

 

Lugares vazios e suas veredas tortuosas

Já não sei mais quem fui e onde eu estava

E o amor que encontrei nas noites chorosas

Não se escreve com tinta, sequer com palavras! 




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