O assovio do vento percorreu a penumbra
A face do escuro faz-me descansar
Em lugares vazios a solidão tão profunda
Ocultou, entre os véus, a luz do luar.
Em lugares sombrios, de inaudito silêncio
Fenecem as almas há muito esquecidas
Dormem amparadas nas veias do tempo
Guardam os versos que descrevem as ninfas!
Lugares vazios e suas veredas tortuosas
Já não sei mais quem fui e onde eu estava
E o amor que encontrei nas noites chorosas
Não se escreve com tinta, sequer com palavras!
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