sábado, 29 de janeiro de 2022
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
Ela se oculta nas sombras das eras
Sua voz - doce, de harpa - recôndita, ressoa...
És o sonho dos poetas
Dos querubins, a envenenada flecha
És a verve dos versos esquecidos
Bardos mortos - seu séquito, seus filhos
Musa , te ocultas da vã realidade
Mas fazes meu sonho, verdade
Cantantes solitários penaram acordar
Nos sonhos é deusa - a amante do luar
O regozijo de tua torpeza
És diáfana, tão nívea - de inefável beleza
Sabe que és a perdição do andante
Que nas noites procura, seu cândido semblante
Tão tênue, entenebrecida nas inconstâncias
Entidade esquecida, as estrelas arremedam sua beleza...
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