Há algo oculto na "democracia brasileira"...
Os recentes ataques de supostos hackers à autoridades brasileiras revelam a absoluta puerícia com que os diversos atores políticos e jurídicos do Brasil tratam a questão da segurança institucional: sob o viés do Estado, talvez mais grave do que ataques pessoais (à integridade física e integridade moral de agentes) seja o ataque institucional, que não se confunde com meras críticas ou descontentamentos das massas.
O que se vivencia no Brasil são ataques coordenados, todos entrelaçados - em seu âmago - a uma ideia central, a um escopo primordial e muito bem definido. Pensando objetivamente - perpassando alguns fatos como a tentativa de homicídio de um candidato à presidência, assassinatos de reputações, fake news, negação de evidências e sensacionalismo, distingue-se uma espécie de "consciência coletiva" de cunho sectarista, tétrica, maliciosa e torpe, capaz de tudo para ver restabelecida uma patológica "normalidade" pautada na ditadura do politicamente correto e na corrupção - seja ela material ou intelectual -, conluio que envolve a grande mídia, artistas, agentes públicos (alguns dos quais no mais alto escalão dos Poderes, inclusive na Suprema Corte...) e uma gigantesca massa de "idiotas úteis" já incapazes de distinguir o certo do errado, inclusive na própria conduta pessoal. A impressão sensata que qualquer pessoa mentalmente saudável tem é a de que certos fatores estão sendo fomentados para, por sua vez, alimentar o crime, a torpeza, a maldade, a corrupção, ao ponto em que a sociedade sucumbirá - e abrirá espaço para uma forçada "revolução", a qual, há muito se prega, "será capaz de criar o paraíso na terra", tentativa historicamente malfadada conforme demonstra o passado da humanidade, cujo consectário é derramamento de sangue inocente e miséria.
Minar as instituições - sobretudo quando estas representam a absoluta vontade democrática - representa uma ação tirânica e perigosa, motivo de alerta para aqueles que as compõe e para o cidadão que deseja algum bem ao seu país. Há que se tomar as cautelas necessárias e há que se agir tendo por conta a inegável coordenação entre ações aparentemente isoladas, mas que revelam os gélidos tentáculos de uma hidra que transcende meros interesses partidários ou supostamente "democráticos". As instituições devem ser protegidas à altura do titânico antagonista: com intrepidez, inteligência e justiça - pois se destinam ao resguardo de valores, à medida que vulneráveis, maiores e essenciais: a família, a moral, a cidadania, o patriotismo.
Existem pessoas que fracamente almejam a paz, acreditando que já a possui,
enquanto outras apaixonadamente almejam a revolução, acreditando que tal
utopia é possível... E esses últimos não exitam em tentar obter sua
utopia às custas da paz e do sangue dos bons e da pureza dos inocentes. De fato, há algo oculto na democracia brasileira.